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sábado, 25 de junho de 2011

Quase nunca comento alguns textos que leio, mais desta vez é diferente, além de ler o texto publicarei aqui no blog. Só quero quem o leia também reflita o ponto de vista do autor, Alamar Régis Carvalho, assim como eu entendi. Nunca conheci Medrado pessoalmente, somente no programa dele na TV, já devo ter lido alguns livros/textos dele e o tenho no Orkut. Mais Medrado é o tipo de pessoa que lhe passa sensação boa, uma energia agradável. Eu não sou espírita, apesar de ter um lado espiritual, mais sempre achei que as religiões deveriam/devem ter grandes representes jovens, para que assim esta possa se adaptar ao novo tempo em que o mundo passa.

Ramon Morays,

segue abaixo o texto de Alamar Régis Carvalho.


O Medrado que muita gente precisa conhecer.

Uma das coisas que mais me causam indignação é o costume estúpido que a sociedade tem em difamar pessoas, costume este muito praticado no meio religioso e que foi herdado também, lamentavelmente, por grande parte do movimento espírita, o que é uma vergonha para um segmento que existe exatamente para fazer o contrário, ou seja, a prática da dignidade, da honestidade, da verdade, da justiça e da coerência.

Há dois mil anos os religiosos da época, sacerdotes, políticos e fariseus organizaram uma estratégia muito bem montada para fazer o povo crer que Jesus era um guerrilheiro disfarçado, agitador, subversivo, blasfemo que se dizia Deus, farsante e mentiroso. O povo, besta como sempre, foi na onda e pediu a crucificação dele, o que foi atendido por Pôncio Pilatos. Aquele papo de que "morreu para nos salvar" é conversa fiada de uma humanidade sem vergonha, que deveria morrer de vergonha do que fez.

Séculos depois a igreja católica montou também estratégia para fazer o povo crer que todo aquele que não aceitava integralmente o seu catecismo, necessariamente era feiticeiro, bruxo, praticante de magia negra e coisas maléficas. Daí surgiu a inquisição, que torturou e queimou muita gente, viva, em praça pública, com presença maciça do público, aprovando tudo.

E assim sempre aconteceu, como acontece nos dias atuais. A indústria da difamação é uma das mais cruéis, desumanas, perversas, estúpidas, violentas e desonestas que existe.

Quando eu passo a não gostar de uma pessoa, não é preciso nem que ela faça nada grave contra mim, basta que ela não pense exatamente como eu penso, que é o suficiente para eu passar a odiá-la e iniciar o processo da sua difamação, saindo dizendo mentiras e calúnias contra ela, pelo mundo a fora.

Infelizmente grande parte do nosso movimento espírita também adotou esta vergonhosa cultura, levando-a em prática em tudo quanto é canto do Brasil e até do exterior, onde exista gente trabalhando pelo Espiritismo.

Quando a ordem é acabar com a imagem de alguém, saia da frente, porque a coisa funciona mesmo, considerando a fragilidade das pessoas e a facilidade que o povo tem de se levar pelo “disse-me-disse” e todo tipo de fofoca.

Eu jamais seria estúpido para dirigir-me ao enorme público que me prestigia com sua leitura, que me escuta nas mais de trezentos emissoras de rádios pelas quais eu falo ou em meus programas de televisão para defender uma pessoa que fosse criminosa, assassina, traficante de drogas, pedófila ou bandida de qualquer espécie, que viesse a praticar o mal, prejudicando friamente criaturas humanas. Claro que não, porque estaria sendo bobo e até burro.

Neste movimento espírita, há anos, sempre tenho me apresentado para defender pessoas que são vítimas do mau caratismo praticado por outras, que promovem os processos de difamações, com desejo de destruir imagens. É um dos motivos pelos quais muita gente não me suporta, também, posto que estou sempre jogando antídotos contra os seus venenos produzidos.

A foto a seguir é da parte externa da Cidade da Luz. Imagine como é do lado de dentro.

Hoje, mais uma vez, quero falar sobre José Medrado, orador e médium baiano, que é um dos diversos que são vítimas dos referidos processos, pelo fato de ter criado um novo estilo de comunicação espírita, fora daquele mesmismo que está caracterizado e que muita gente acha que seja, talvez, o estilo sagrado de se fazer palestra espírita.

Medrado resolveu, há muito tempo, fazer com que as palestras espíritas se transformassem em eventos mais alegres, descontraídos e sob uma didática atrativa, que faz todo mundo ficar acordado e atento ao que está sendo falado.

Ele faz as pessoas sorrirem, dar gargalhadas e se sacudirem nas cadeiras das platéias por onde fala. Ele coloca músicas para ilustrar as suas palestras, aos finais, fazendo as pessoas sorrirem e cantarem com ele.

Os estúpidos radicais sempre tentam fazer crer aos outros, que ele está

fazendo “carnaval” do Espiritismo, o que não é verdade e sim uma mentira muito maldosa. O que ele faz é selecionar músicas que contém LETRAS SAUDÁVEIS, LETRAS EDIFICANTES, com algum conteúdo que toca profundamente nas pessoas, que traz alguma reflexão e até faz a criatura se emocionar. Não importa o ritmo desta música, se é bolero, samba ou até mesmo marchinha de carnaval.

Não importa, também, se a música possui o rótulo espírita, se é a chamada música Evangélica, se é do Padre Marcelo, Padre Fábio de Melo ou de quem seja, o importante é o conteúdo. Não é admissível que sejamos espíritas tão frios para não apreciarmos a beleza de muitas músicas dos padres e dos evangélicos.

Ele chega até a brincar e contar piadas, em suas palestras, mas nunca abre mão, JAMAIS, do conteúdo moral, que é o que mais as pessoas precisam. O interessante, que os seus críticos não conseguem notar, é que no uso da piada, que faz com que cem por cento das pessoas arregalem os olhos para prestar bem atenção, ele sempre arremata com algum conteúdo moral que toca fundo na platéia.

Muitos querem que ele utilize das suas palestras, nem sempre dirigidas a público já rotulado espírita, com objetivos doutrinários ou para dar aula de Espiritismo, o que nem sempre é o ideal. Existe também o entendimento de que é importante, primeiro, nos comunicarmos com as pessoas, em boas vindas, criando simpatia para que elas vejam o Espiritismo como proposta alegre e não como proposta de "satanás", como muitos imaginam, para, depois, essas pessoas, chegando ao Centro Espírita, aí sim, passem a estudar a doutrina como deve ser.

Medrado se tornou um verdadeiro fenômeno da comunicação espírita, sendo hoje uma mega potência de comunicação espírita na Bahia, no Brasil e no exterior, por onde chega.

Na TV Bandeirantes da Bahia ele é líder de audiência, há 17 anos ininterruptos, com seu programa “Visão Social”, aos sábados. Detalhe: Em nenhum lugar do Brasil a Bandeirantes ganha da Globo, em horário nenhum, só na Bahia e só no programa dele isto acontece.

Na Rádio Metrópole FM, de Salvador, ele é também líder absoluto de audiência há vários anos. Pra vocês terem uma idéia, artistas de peso nacional, vão ao seu programa, ao vivo, para visitá-lo, como é o caso daquela que hoje é a maior expressão entre todas as cantoras do Brasil, a Ivete Sangalo, que vai ao vivo ou faz questão de telefonar e participar do programa várias vezes, com rasgados elogios e manifestação de carinho ao apresentador.

No Jornal A TARDE, o maior do Norte e Nordeste do País, ele mantém há dez anos a sua coluna, que foi iniciada por mim, quando morava lá, e já era sucesso com a minha escrita, mesmo sendo pouco conhecido, imagine hoje, escrita por ele, que é um fenômeno de comunicação. Agora ele está com mais uma coluna, no espaço mais privilegiado dos jornais, ao lado do seu Editorial.

Isto faz com que muita gente morra de inveja, daí uma das razões do processo de difamação.

Os eventos promovidos por ele, como o ENCONLUZ, além de ser sempre um sucesso de público, que não dá pra quem quer, consegue, também, sempre, levar as mais altas autoridades da Bahia, com Governador do Estado, Prefeito de Salvador e suas esposas, Desembargadores, Secretários de Estado, etc. É prestígio pra ninguém botar defeito.

Prá nós aqui, gente, qual a outra instituição espírita que consegue isto, no Brasil?

Por mais que alguém queira considerar que o fato de autoridades constituídas participarem de evento espírita não tem lá tanta relevância na visão espírita, mas, raciocinemos: Será que essas autoridades se exporiam tanto assim, todas elas, independente de partidos, para prestigiar um homem que não tivesse uma conduta de vida respeitável, dentro de padrões de moralidade aceitáveis?

Examinemos este detalhe com cuidado.

Meus amigos: queiramos ou não, a grande realidade que existe, em termos de Espiritismo no exterior, são pequenos centros espíritas criados por brasileiros, que residem nos diversos países, fazendo reuniões para brasileiros e raro é o caso de um centro que tem freqüência de nativos. Quando muito ocorre, é de um nativo, casado com alguma brasileira, e olhe lá. Sempre a freqüência é de 30, 40, 50 pessoas. Raro é o centro espírita, no exterior, que tem freqüência que passa das 100 pessoas.

Diga-se de passagem que é sempre um prazer, também, estar junto daqueles amigos, que são abnegados lutadores para fazer o Espiritismo chegar por lá, que fazem o que podem para manter os seus centros.

Os expositores espíritas brasileiros, quando viajam para o exterior, falam geralmente nesses centros, dirigidos por brasileiros e freqüentados por brasileiros.

Em Portugal é onde encontramos Espiritismo feito por portugueses, com freqüência de portugueses.

O nosso querido Divaldo Franco consegue falar para platéias, em vários momentos, onde se reúnem nativos, que o escutam por traduções simultâneas, inclusive com grande sucesso até na Turquia, país Muçulmano, que tem despertado certo interesse pelo Espiritismo. Mas não é comum os outros expositores conseguirem isto.

O Dr. Sérgio Felipe é caso a parte, porque é convidado várias vezes ao ano para ir à Europa e aos Estados Unidos, por comunidades científicas, não espíritas, sem os mesmos objetivos dos centros espíritas, porém para falar das suas pesquisas, experiências e estudos acerca dos assuntos de ordem espiritual, sob a ótica científica, como cientista e homem da USP que é. Neste caso não fala apenas para algumas dezenas de brasileiros, freqüentadores de centros montados por brasileiros, mas para platéias de nativos, com interesses científicos. Os resultados têm sido fantásticos e a sementes que ele tem plantado por lá estão brotando para o crescimento de árvores com raízes firmes e caules fortes.



Nas suas primeiras viagens ao exterior, Medrado ia também do mesmo jeito que os outros, convidado por brasileiros para falar nos mesmos centros. Ocorre que, de algum tempo para cá, ele passou a ser boicotado por centros dirigidos por brasileiros, já que muitos lá, também, se deixam contaminar com as fofocas que são criadas aqui, quando, ao mesmo tempo, foi descoberto por instituições estrangeiras, não espíritas, mas interessadas nos assuntos de ordem espiritual, principalmente a mediunidade, como é o caso do Arthur Findlay College, de Stansted, na Inglaterra, uma instituição educacional mediúnica espiritualista, ligada às Igrejas Espiritualistas da Grã-Bretanha, que pesquisa, estuda, respeita e quer saber tudo acerca da mediunidade, tendo encontrado nele a disposição para troca de experiências. Não se trata de platéias de dezenas de pessoas não, trata-se de platéias enormes, constituídas por nativos apenas e quase não se vê brasileiros.

Sai pra lá olho grosso!

O que se encontra na raiz da inveja?
Uma carência.
Você sente como não possuidor de algo que você quer, ou que outra pessoa possui o que você quer.
Às vezes, quando alguém se casa, até dizemos, “Por que ela achou alguém e eu não consigo? Sou mais bonita que ela, e mais inteligente.”
Pensamos desta forma.
Ficamos imaginando por que as pessoas obtêm empregos que nós merecemos, e por que as pessoas ganham o dinheiro que nós deveríamos ganhar.

Imagine o seguinte cenário para explicar o que é realmente inveja.
Imagine-se em um supermercado e você está pronto para pagar, e olha para o que a outra pessoa próxima a você tem no carrinho.
Você fica imaginando o que ela vai fazer com aquela massa, e se pergunta por que você não comprou as bolachas que ela comprou.
Por que você olha em primeiro lugar?
Imagine que você saia da loja, e ao chegar em casa, você se dá conta de que pegou as sacolas erradas – você pegou as sacolas da outra pessoa.
Mas agora que você está em casa, você percebe que perdeu duas vezes!
Primeiro, você desperdiçou seu dinheiro nos itens de outra pessoa, e depois você nem trouxe o que você precisava!
A inveja começa quando se deseja algo que não se tem, mas depois ela o leva a uma situação de perda.

Existe um ditado – nossas vidas estão cheias de lutas inúteis porque nossas mentes estão cheias de pensamentos inúteis.
Esta porção nos traz de volta do ponto em que nossa mente havia se dispersado para um lugar de carência.
A raiz de tanta negatividade é não se concentrar no que queremos e no que estamos dispostos a fazer para obtê-lo.
Quando você sentir inveja – esforce-se para perceber o que você possui!
Se você estiver consciente, você poderá fazer alguma coisa sobre aquilo.
Mas se você simplesmente pensar no que não tem, você não obterá poder.
E nós somos levados a esse tipo de pensamento, infelizmente.
Estamos sempre procurando circunstâncias externas para mudar, para que as pessoas ao nosso redor mudem, e não para mudar-nos a nós mesmos.
O que há de errado com isso?
É a porta de entrada para que toda a negatividade entre.
Alguns de nós temos pessoas maravilhosas em nossas vidas, mas queremos que elas mudem.
O que isso acarreta?
É uma ótima forma de ficar deprimido, ou de agir como vítima.
E então você realmente se torna uma vítima porque estará esperando que elas mudem.
É terrível.
Em vez disso, conserte a situação!
Seja criativo!
Faça uma escolha ativa sobre como você quer viver.
Você quer esperar que as pessoas mudem, esperar que aquele carro maravilhoso apareça na sua porta, ou você quer pensar no que fazer para chegar lá?
Estruture um desejo / um receptor, a fim de que a plenitude possa chegar!
Do contrário, você sentirá sempre uma carência.

Você não pode querer ficar parado e esperar mudar.
Você não pode querer que seu chefe seja demitido para que você o substitua.
Você não consegue ir para uma vida melhor.
Onde quer que você vá, vai ser o mesmo velho você.
Aonde quer que você vá, as mesmas circunstâncias surgirão, porque sua limitação o acompanhará.


Mude a forma como você pensa sobre negatividade em sua vida.
Assuma responsabilidade.
Abandone aquilo em que você acredita.
E no instante em que você souber, você ficará bem.
O processo de entendimento ajudará você a ver as coisas que você pensava que jamais saberia.
Fonte: Kabbalah Centre