O quanto somos inovadores?, por Jorge Gerdau Johannpeter*
A capacidade de inovar define o futuro de qualquer empresa, governo ou nação. Em momentos de crise, quando muitas empresas e seus colaboradores buscam a sobrevivência no mercado, a inovação assume uma importância ainda maior. Entretanto, para adaptar-se rapidamente às oscilações do ambiente e desenvolver soluções criativas, é preciso constantemente perguntar-se o quanto somos inovadores em nosso dia-a-dia.
Numa empresa, espera-se que todos se façam essa pergunta diariamente e as organizações precisam incentivar, cada vez mais, esse tipo de atitude. A inovação, muitas vezes, é vista como o lançamento de um novo produto, mas ela também pode ocorrer nas áreas do design e de processos. Na atividade industrial ou na prestação de serviços, por exemplo, a informática tem sido o principal fator de inovação, gerando ganhos de produtividade imensuráveis.
Para grandes pensadores da gestão moderna, como Michael Porter, Robert Kaplan e David Norton, o uso de determinadas ferramentas ajuda a manter o ambiente criativo, essencial para que haja inovação. Um exemplo disso é a necessária conexão entre a estratégia e a operação dos negócios, de forma que todos os colaboradores saibam como podem contribuir para que a empresa atinja o patamar esperado, ou seja, ao compartilhar um desafio e prover as informações necessárias, há um maior envolvimento das pessoas. Adicionalmente, deve-se sempre buscar a melhoria contínua, por meio do PDCA, um instrumento já amplamente utilizado, tanto no nível operacional quanto no nível estratégico, que significa planejar, fazer, verificar e agir corretivamente.
Para um país ser inovador, não basta apenas o esforço das empresas. É preciso que as suas instituições também estimulem esse comportamento, buscando minimizar a burocracia excessiva, a baixa confiança existente entre os agentes da sociedade e o conservadorismo, os quais destroem a iniciativa das pessoas. E os governos possuem um papel fundamental nessa caminhada. No Brasil, a cultura da inovação precisa ser incentivada, estimulando pesquisas acadêmicas e suas aplicações no desenvolvimento de novos produtos e serviços. Sem dúvida, o primeiro passo foi dado, por meio da definição de legislações sobre o tema nos níveis federal e estadual.
Um indicador que mostra a realidade nacional é a recente pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). Apesar de os brasileiros figurarem como 13º povo mais empreendedor entre 43 países, apenas 3,3% dos entrevistados no país consideraram seus produtos inovadores. Além disso, 85% deles afirmaram que suas tecnologias são utilizadas há mais de cinco anos, o que demonstra uma limitação competitiva importante.
Num mundo cada vez mais ávido por novidades, a estagnação leva seguramente ao fracasso. Precisamos escolher se queremos ser uma sociedade repetitiva e, consequentemente, estagnada e medíocre, ou se vamos assumir uma atitude inovadora e empreendedora, buscando soluções para enfrentarmos a crescente concorrência no mercado internacional.
*Empresário, presidente do Conselho de Administração da Gerdau
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Indicação
Considerado uma obra-prima da literatura brasileira, este longo poema é o mais importante da carreira de Gullar, que mistura aqui lembranças do Maranhão com questões políticas. Foi escrito no exílio em Buenos Aires, em 1975, e chegou ao Brasil em 1976, gravado numa fita cassete trazida por Vinicius de Morais. Virou febre entre artistas e intelectuais, e foi o ponto de partida para a campanha que trouxe o autor de volta ao país.
Aproveitando a dica, nós do blogão, indicamos pra vocês também DENTRO DA NOITE VELOZ, do própio Ferreira Gullar.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Cão Vs Cão
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Um poema meu.
A senhora B****
Quero roubar teu sorriso,
Fazer do teu colo,
O meu infinito abrigo.
Quero ser parte do seu olhar,
Misterioso, que nem a lua,
Calmo que nem o mar.
Somente quero carinho,
E sonhos com um beijo,
Do seu lábio molhado.
Amanhã lhe darei uma rosa,
Depois um jardim,
Num tom de uma serenata,
Os versos do amor sem fim.
Ramon Morays
Quero roubar teu sorriso,
Fazer do teu colo,
O meu infinito abrigo.
Quero ser parte do seu olhar,
Misterioso, que nem a lua,
Calmo que nem o mar.
Somente quero carinho,
E sonhos com um beijo,
Do seu lábio molhado.
Amanhã lhe darei uma rosa,
Depois um jardim,
Num tom de uma serenata,
Os versos do amor sem fim.
Ramon Morays
Obrigado Mari, adorei esse presente.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Cada uma que me manda por e-mail.
Essa semana estou publicando as coisas que me mandam por e-mail - Mais que falta de criatividade - Nada disso, o que me manda é bem interessante, se não fosse, óbivio, não entraria no blog, né?
Então devorem:
Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola! Posso te fazer uma pergunta?
- Claro, meu filho, qual é a pergunta?
- O que é política, pai?
- Bem, política envolve: Povo; Governo; Poder econômico; Classe trabalhadora; Futuro do país.
- Não entendi. Dá para explicar?
- Bem, vou usar a nossa casa como exemplo: Sou eu quem traz dinheiro para casa, então eu sou o poder econômico. Sua mãe administra,
gasta o dinheiro, então ela é o governo. Como nós cuidamos das suas necessidades, você é o povo. Seu irmãozinho é o futuro do país e a Zefinha, babá dele, é a classe trabalhadora.
- Entendeu, filho?
- Mais ou menos, pai. Vou pensar.
Naquela noite, acordado pelo choro do irmãozinho, o menino, foi ver o que havia de errado. Descobriu que o irmãozinho tinha sujado a fralda e estava todo emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e viu que sua mãe estava num sono muito profundo. Foi ao quarto da babá e viu, através da fechadura, o pai na
cama com ela TRANSANDO INTENSAMENTE........ Como os dois nem percebiam as batidas que o menino dava na porta, ele voltou para o quarto e dormiu.
Na manhã seguinte, na hora do café, ele falou para o pai:
- Pai, agora acho que entendi o que é política...
- Ótimo filho! Então me explica com suas palavras.
- Bom, pai, acho que é assim: Enquanto o poder econômico fode a classe trabalhadora, o governo dorme profundamente. O povo é totalmente ignorado e o futuro do país fica na merda!!!
Então devorem:
Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola! Posso te fazer uma pergunta?
- Claro, meu filho, qual é a pergunta?
- O que é política, pai?
- Bem, política envolve: Povo; Governo; Poder econômico; Classe trabalhadora; Futuro do país.
- Não entendi. Dá para explicar?
- Bem, vou usar a nossa casa como exemplo: Sou eu quem traz dinheiro para casa, então eu sou o poder econômico. Sua mãe administra,
gasta o dinheiro, então ela é o governo. Como nós cuidamos das suas necessidades, você é o povo. Seu irmãozinho é o futuro do país e a Zefinha, babá dele, é a classe trabalhadora.
- Entendeu, filho?
- Mais ou menos, pai. Vou pensar.
Naquela noite, acordado pelo choro do irmãozinho, o menino, foi ver o que havia de errado. Descobriu que o irmãozinho tinha sujado a fralda e estava todo emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e viu que sua mãe estava num sono muito profundo. Foi ao quarto da babá e viu, através da fechadura, o pai na
cama com ela TRANSANDO INTENSAMENTE........ Como os dois nem percebiam as batidas que o menino dava na porta, ele voltou para o quarto e dormiu.
Na manhã seguinte, na hora do café, ele falou para o pai:
- Pai, agora acho que entendi o que é política...
- Ótimo filho! Então me explica com suas palavras.
- Bom, pai, acho que é assim: Enquanto o poder econômico fode a classe trabalhadora, o governo dorme profundamente. O povo é totalmente ignorado e o futuro do país fica na merda!!!
me mandaram por e-mail. Então compartilho.
ESSA CALOU OS AMERICANOS.!!!
SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO
DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS
Essa merece ser lida,
afinal não é todo dia que um brasileiro
dá um esculacho educadíssimo nos americanos!
Durante debate em uma universidade,
nos Estados Unidos,o ex-governador do DF,
ex-ministro da educação e
atual senador CRISTÓVAM BUARQUE,
foi questionado sobre o que pensava
da internacionalização da Amazônia.
O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo
que esperava a resposta de um Humanista
e não de um brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:
"De fato, como brasileiro eu simplesmente
falaria contra a internacionalização da Amazônia.
Por mais que nossos governos
não tenham o devido cuidado com esse patrimônio,
ele é nosso.
"Como humanista, sentindo o risco
da degradação ambiental que sofre a Amazônia,
posso imaginar a sua internacionalização,
como também
de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
"Se a Amazônia, sob uma ética humanista,
deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.
O petróleo é tão importante
para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia
para o nosso futuro.
Apesar disso, os donos das reservas
sentem-se no direito de aumentar ou diminuir
a extração de petróleo
e subir ou não o seu preço."
"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado.
Se a Amazônia é uma reserva
para todos os seres humanos,
ela não pode ser queimada pela vontade de um dono,
ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave
quanto o desemprego provocado
pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais.
Não podemos deixar que as reservas financeiras
sirvam para queimar países inteiros
na volúpia da especulação.
"Antes mesmo da Amazônia,
eu gostaria de ver a internacionalização
de todos os grandes museus do mundo.
O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião
das mais belas peças produzidas pelo gênio humano.
Não se pode deixar esse patrimônio cultural,
como o patrimônio natural Amazônico,
seja manipulado e instruído
pelo gosto de um proprietário ou de um país.
Não faz muito, um milionário japonês,
decidiu enterrar com ele,
um quadro de um grande mestre.
Antes disso, aquele quadro
deveria ter sido internacionalizado.
"Durante este encontro, as Nações Unidas
estão realizando o Fórum do Milênio,
mas alguns presidentes de países
tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA.
Por isso, eu acho que Nova York,
como sede das Nações Unidas,
deve ser internacionalizada.
Pelo menos Manhattan
deveria pertencer a toda a humanidade.
Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres,
Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade,
com sua beleza específica, sua historia do mundo,
deveria pertencer ao mundo inteiro.
"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia,
pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram
que são capazes de usar essas armas,
provocando uma destruição milhares de vezes maiores
do que as lamentáveis queimadas
feitas nas florestas do Brasil.
"Defendo a idéia de internacionalizar
as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida
para garantir que cada criança do Mundo
tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as,
todas elas, não importando o país onde nasceram,
como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.
"Como humanista,
aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro,
lutarei para que a Amazônia seja nossa.
Só nossa!
"Não há ponte entre homem e homem...
Pois estranhos somos e estranhos ficamos
Exceto algumas identidades
Em que eu e você nos juntamos.
Ou melhor ainda, onde você me toca
E eu toco você
Quando a estranheza se faz familiar".
(PERLS Frederick)
SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO
DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS
Essa merece ser lida,
afinal não é todo dia que um brasileiro
dá um esculacho educadíssimo nos americanos!
Durante debate em uma universidade,
nos Estados Unidos,o ex-governador do DF,
ex-ministro da educação e
atual senador CRISTÓVAM BUARQUE,
foi questionado sobre o que pensava
da internacionalização da Amazônia.
O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo
que esperava a resposta de um Humanista
e não de um brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:
"De fato, como brasileiro eu simplesmente
falaria contra a internacionalização da Amazônia.
Por mais que nossos governos
não tenham o devido cuidado com esse patrimônio,
ele é nosso.
"Como humanista, sentindo o risco
da degradação ambiental que sofre a Amazônia,
posso imaginar a sua internacionalização,
como também
de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
"Se a Amazônia, sob uma ética humanista,
deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.
O petróleo é tão importante
para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia
para o nosso futuro.
Apesar disso, os donos das reservas
sentem-se no direito de aumentar ou diminuir
a extração de petróleo
e subir ou não o seu preço."
"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado.
Se a Amazônia é uma reserva
para todos os seres humanos,
ela não pode ser queimada pela vontade de um dono,
ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave
quanto o desemprego provocado
pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais.
Não podemos deixar que as reservas financeiras
sirvam para queimar países inteiros
na volúpia da especulação.
"Antes mesmo da Amazônia,
eu gostaria de ver a internacionalização
de todos os grandes museus do mundo.
O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião
das mais belas peças produzidas pelo gênio humano.
Não se pode deixar esse patrimônio cultural,
como o patrimônio natural Amazônico,
seja manipulado e instruído
pelo gosto de um proprietário ou de um país.
Não faz muito, um milionário japonês,
decidiu enterrar com ele,
um quadro de um grande mestre.
Antes disso, aquele quadro
deveria ter sido internacionalizado.
"Durante este encontro, as Nações Unidas
estão realizando o Fórum do Milênio,
mas alguns presidentes de países
tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA.
Por isso, eu acho que Nova York,
como sede das Nações Unidas,
deve ser internacionalizada.
Pelo menos Manhattan
deveria pertencer a toda a humanidade.
Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres,
Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade,
com sua beleza específica, sua historia do mundo,
deveria pertencer ao mundo inteiro.
"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia,
pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram
que são capazes de usar essas armas,
provocando uma destruição milhares de vezes maiores
do que as lamentáveis queimadas
feitas nas florestas do Brasil.
"Defendo a idéia de internacionalizar
as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida
para garantir que cada criança do Mundo
tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as,
todas elas, não importando o país onde nasceram,
como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.
"Como humanista,
aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro,
lutarei para que a Amazônia seja nossa.
Só nossa!
"Não há ponte entre homem e homem...
Pois estranhos somos e estranhos ficamos
Exceto algumas identidades
Em que eu e você nos juntamos.
Ou melhor ainda, onde você me toca
E eu toco você
Quando a estranheza se faz familiar".
(PERLS Frederick)
desculpas.
Caros, leitores, aqui é o Ramon, um dos mediadores do blog, peço-lhes mil desculpas, por tanto tempo sem publicar, mais é que estava doente, outro de recuperação e outro viajando, mais, estou melhor e agora vamos ao que interresa, umas postagens.
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