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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

me mandaram por e-mail. Então compartilho.

ESSA CALOU OS AMERICANOS.!!!
SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO
DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS
Essa merece ser lida,
afinal não é todo dia que um brasileiro
dá um esculacho educadíssimo nos americanos!
Durante debate em uma universidade,
nos Estados Unidos,o ex-governador do DF,
ex-ministro da educação e
atual senador CRISTÓVAM BUARQUE,
foi questionado sobre o que pensava
da internacionalização da Amazônia.
O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo
que esperava a resposta de um Humanista
e não de um brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:
"De fato, como brasileiro eu simplesmente
falaria contra a internacionalização da Amazônia.
Por mais que nossos governos
não tenham o devido cuidado com esse patrimônio,
ele é nosso.
"Como humanista, sentindo o risco
da degradação ambiental que sofre a Amazônia,
posso imaginar a sua internacionalização,
como também
de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
"Se a Amazônia, sob uma ética humanista,
deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.
O petróleo é tão importante
para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia
para o nosso futuro.
Apesar disso, os donos das reservas
sentem-se no direito de aumentar ou diminuir
a extração de petróleo
e subir ou não o seu preço."
"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado.
Se a Amazônia é uma reserva
para todos os seres humanos,
ela não pode ser queimada pela vontade de um dono,
ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave
quanto o desemprego provocado
pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais.
Não podemos deixar que as reservas financeiras
sirvam para queimar países inteiros
na volúpia da especulação.
"Antes mesmo da Amazônia,
eu gostaria de ver a internacionalização
de todos os grandes museus do mundo.
O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião
das mais belas peças produzidas pelo gênio humano.
Não se pode deixar esse patrimônio cultural,
como o patrimônio natural Amazônico,
seja manipulado e instruído
pelo gosto de um proprietário ou de um país.
Não faz muito, um milionário japonês,
decidiu enterrar com ele,
um quadro de um grande mestre.
Antes disso, aquele quadro
deveria ter sido internacionalizado.
"Durante este encontro, as Nações Unidas
estão realizando o Fórum do Milênio,
mas alguns presidentes de países
tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA.
Por isso, eu acho que Nova York,
como sede das Nações Unidas,
deve ser internacionalizada.
Pelo menos Manhattan
deveria pertencer a toda a humanidade.
Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres,
Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade,
com sua beleza específica, sua historia do mundo,
deveria pertencer ao mundo inteiro.
"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia,
pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram
que são capazes de usar essas armas,
provocando uma destruição milhares de vezes maiores
do que as lamentáveis queimadas
feitas nas florestas do Brasil.
"Defendo a idéia de internacionalizar
as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida
para garantir que cada criança do Mundo
tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as,
todas elas, não importando o país onde nasceram,
como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.
"Como humanista,
aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro,
lutarei para que a Amazônia seja nossa.
Só nossa!


"Não há ponte entre homem e homem...
Pois estranhos somos e estranhos ficamos
Exceto algumas identidades
Em que eu e você nos juntamos.
Ou melhor ainda, onde você me toca
E eu toco você
Quando a estranheza se faz familiar".
(PERLS Frederick)

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