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sábado, 25 de dezembro de 2010

Eu a entendo!


A primeira vez que vi uma foto de Francesca Woodman fazia três anos, o que mais me impressionou no trabalho daquela pequena artista era sua sensibilidade, seu modo de explorar o lado feminino das coisas, seja ela no literalmente com as modelos femininas - tanto que usava sua própria imagem nas fotos - quanto nas paisagens que fotografava.

Francesca explorava ao pé da letra o lado feminino das coisas, a delicadeza feminina, o jeito materno das mulheres, o orgasmo, o praser, ódio, dor, até mesmo o lado depressivo feminino. Fazia com perfeição, coisa que nos dias atuais é difícil de acontecer. Hoje chamam qualquer besteira de obra artística.

Francesca Woodman é uma das artistas cujo trabalho e curto percurso mais me impressionou desde que dela tomei conhecimento.
Naceu em Denver, Colorado, em 1958. Começou a fotografar com apenas 13 anos. Não sei explicar porque é que as fotografias que criou me tocam tanto, embora ache que é impossível ficar-se indiferente a elas.
Ela foi-se desfazendo perante os nossos olhos, diluindo-se no cenário, por vezes torturando-se. O objeto principal do seu trabalho era o próprio corpo, apresentado por vezes com uma visão tão comovente que parece impossível ter sido criada por alguém tão novo.
Esteve na Art School de Providence - Rhode Island. Em Janeiro de 1981 publica um livro que era claramente um pedido de ajuda: "Disordered Interior Geometries". Uma semana depois, atira-se da janela do seu apartamento, mergulhando finalmente para a morte, pela qual sempre se sentira atraída. Tinha apenas 23 anos, interrompendo uma brilhante carreira artística.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Francesca_Woodman

A segui um pouco da obra dessa grande artista.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Acheiii


Finalmente, encontrei!




Aquilo que a minha mãe sempre me mandou tomar...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

De costas para o futuro


O Brasil é um país voltado para o passado, vive o presente, mas olhando para (e penando com) as dívidas acumuladas no passado. O “país do futuro” parece se recusar a virar a cabeça para as próximas décadas e as novas gerações. As maiores energias despendidas pela sociedade e pelo Estado são para saldar nossas várias dívidas – financeiras, sociais e até políticas – acumuladas ao longo de décadas de descontrole econômico e descaso social, ampliadas pelo excesso de generosidade dos nossos legisladores. O governo brasileiro (apenas a União) vem gastando, por ano, cerca de 4,7% do Produto Interno Bruto com juros da dívida (dado de 2009), nada menos que R$ 146,4 bilhões, gastou mais de 9,5% do PIB com a Previdência Social (R$ 300 bilhões, tendo um déficit de R$ 41,5 bilhões), e mais de R$ 31,4 bilhões com a assistência social em geral (sendo R$ 12 bilhões apenas do programa Bolsa Família), além disso, o governo federal ainda gastou, até agora, mais de R$ 1 bilhão para compensação às vítimas da repressão na ditadura (valor relativamente pequeno, mas muito simbólico do olhar para o passado).

Enquanto isso, os recursos públicos escasseiam para investimentos em áreas estratégicas que preparam e constroem o futuro da nação. O governo federal destinou, em 2009, apenas R$ 57 bilhões para a educação, pouco mais de 1,82% do PIB brasileiro, quase seis vezes menos que os gastos com Previdência, o passado comendo o futuro. Com o pagamento dos juros, os gastos da Previdência e as distribuições de renda da assistência social, o governo federal comprometeu 15,21% do PIB (quase R$ 500 bilhões por ano). Deve ser considerado também que grande parte dos gastos com saúde está voltada para o passado, ou para tratamento no presente de problemas de saúde pública acumulados, da mesma forma que parcela dos dispêndios com habitação e urbanismo.

E o futuro? “Bem, o futuro fica para o futuro, quando ele chegar nós pensaremos nele.” Esta é a visão míope e imediatista que domina na sociedade brasileira e nas lideranças políticas do País, dentro e fora do governo, cada segmento querendo tirar o pedaço do presente. Os gastos mais importantes da dívida com o passado têm elevada rigidez à baixa e são muito difíceis de equacionar e reformular por absoluta falta de base e disposição política e restrições do mercado financeiro. Alguns, como a Previdência Social, tendem a se ampliar com o tempo, na medida em que a população envelhece e a relação contribuinte/beneficiário declina. Os juros da dívida podem declinar se o governo ampliar o superávit primário, reduzindo gastos em outros itens, mas a tendência do governo parece ser na direção contrária, aumentando gastos e, principalmente, a assistência social para atender e silenciar o passado.

O Brasil precisa de um grande acordo político para inverter o olhar dos brasileiros e das instituições governamentais. Primeiro, um entendimento com os grandes credores da União (portadores de títulos da dívida que vencem, em média, em três anos) para suspender, digamos, 10% dos encargos, jogados para daqui a 20 anos, isto poderia representar uma injeção adicional de recursos para a educação de quase R$ 15 bilhões por ano. Segundo, uma reforma drástica da previdência para impedir o crescimento exponencial das despesas e do déficit, centrando nos elevados benefícios e nas antecipações de aposentadorias (um declínio de 5% dos dispêndios com os aposentados representaria mais R$ 15 bilhões para a educação). Terceiro, na assistência social, substituindo os milhões de bolsistas por trabalhadores mobilizados nos investimentos e gastos em educação ou transformados em estudantes em escolas de qualidade. Com iniciativas destas, em pouco tempo, o governo federal pode quase dobrar os gastos com educação, chegando perto de R$ 100 bilhões por ano, claro que teria também que gastar melhor e não apenas aumentar os valores.

Podemos duvidar da viabilidade de medidas como essas. Mas o Brasil precisa, com urgência, virar a cabeça, ficar de frente para o futuro concentrando os esforços e energias na construção de uma nova nação. E o passado? Bem, o passado é história.

Cristovam Buarque é Senador pelo DF, escritor, professor e ex-ministro da Educação.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Coisas que os católicos deveriam saber...





O papa ajudou os Nazistas?

Washington D.C.

Estimado Sr. Pacelli:

Como baptista e como chefe do Executivo da maior e mais poderosa nação do mundo, na qual todos me chamam simplesmente de SR. Truman , não posso dirigir-me ao senhor como SUA Santidade, título pertencente a Deus.

Nós nos Estados Unidos, consideramos todos os homens iguais perante Deus e nos dirigimos a eles por seus verdadeiros nomes. Por isso mesmo é que me dirijo ao senhor simplesmente SR. Pacelli.

O Povo que me elegeu seu chefe executivo, é uma nação democrática amiga da paz. Portanto, meu dever é procurar a cooperação daqueles que realmente tenham dado provas de desejar a paz e trabalhar para consegui-la; não dos que gritam paz e fomentam a guerra. Não acredito que o senhor, nem a sua igreja, se encontrem, estejam entre os que verdadeiramente procuram a paz e trabalhem por ela. Em primeiro lugar: nossos antepassados, fundadores desta grande nação, conhecendo, pela história passada a natureza da vossa igreja, amante da política e da guerra, assentaram como princípio de nosso governo, não permitir vossa intromissão em nossos assuntos de governo. Aprenderam bem esta lição com a história europeia; e, por isso, estamos convencidos que nossa democracia durará enquanto não aceitarmos vossa intromissão, como fizeram os governos da Europa, que enredastes com vossas doutrinas e intrigas políticas.

Tomás Jefferson, um dos mais sábios deste país, disse isto mesmo quando declarou: «A história não nos demonstra nenhum exemplo de algum povo manejado pelo clero que tenha um governo civil e livre». Por isso, é o senhor a última pessoa do mundo que pode ensinar-me a forma de dirigir meu povo pelo caminho da paz. Para refrescar sua memória, vou lembrar-lhe alguns factos: foi vosso predecessor no Vaticano, Papa Pio XI, o iniciador de toda a agressão fascista, com os tratados luteranos, realizados com Mussolini em 1929. Este foi o princípio da traição à civilização cristã.

Foi, aí, o começo dos horrores caídos sobre a Europa e o mundo, de cujas consequências estamos sofrendo agora. Um notável escritos e historiador do meu país, Lewis Munford (que não é comunista, nem odeia os católicos), escreveu o seguinte em seu livro: Faith for Living, livro que se publicou em 1940: "A traição ao mundo cristão, se efectuou claramente em 1929, com a concordata que se realizou entre Mussolini e o Papa."

Diz mais: "Desafortunadamente, os propósitos do fascismo, estão em profundo conflito com os de uma República Livre, como é a dos Estados Unidos. Neste trabalho a Igreja Católica... foi uma aliada uma potente aliada, das forças da destruição.

Nessa época, poucos dos que vivemos nos Estados Unidos conhecíamos a verdadeira natureza do fascismo, como o senhor e o Papa Pio XI conheciam, pois foram os senhores que o fomentaram a aliaram sua igreja a ele (fascismo).



O senhor mesmo, foi especialmente preparado, como jovem sacerdote, diplomata da igreja, para o propósito específico de ajudar a Alemanha a preparar-se para a guerra Mundial.

O senhor e o Kaiser, na Suíça, urdiram intrigas contra os aliados durante a primeira Guerra Mundial. O senhor esteve 12 anos na Alemanha, onde tomou parte da subida de Hitler ao poder, tendo feito acordos com ele e com o execrado Von Papen, um segundo papa que ajudou Hitler a tomar o poder, cuja firma, como de Eugenio Cardeal Pacelli, juntamente com a de Hitler, constam da Concordata com o Vaticano assinada em 1933. Ninguém jamais acreditará, que o senhor ignorasse o complô que Hitler e seus nazis estavam preparando contra nós. O próprio biógrafo católico, disse que o senhor, durante esses anos era "O homem mais bem informado do Reich".

Depois da assinatura do Concordata, pelo senhor e Von Papen e de salpicar água benta a Hitler, dando-lhe a "impressão" que ressuscitava, Von Papen, que conseguiu escapar à força de Nuremberg, se jactava da seguinte forma: "O terceiro Reich é o primeiro poder que não somente reconhece, como põe em prática os altos princípios do papado".

Vossos cardeais e bispos benziam, em Roma, as arma de guerra dos soldados enviados contra os indefesos etíopes. Vosso cardeal Schuster, de Milão, proclamou o roubo da Etiópia, como uma cruzada santa, "para levar em triunfo à Etiópia a cruz de Cristo". E, no entanto chama o senhor a sua Igreja "A Igreja de Deus", e pretende que eu, como chefe de um Estado Civil, admita o senhor como superior a mim e ao povo dos Estados Unidos. O senhor fala com palavras melosas sobre justiça. Ao mesmo tempo faz soar os tambores para outra guerra, talvez mais terrível que as duas últimas, contra a Rússia que nos ajudou a derrotar Hitler e Mussolini.

O senhor está incitando os Estados Unidos para que, o quanto antes, declare guerra à Rússia, usando os mesmos métodos usados por Hitler e Mussolini para solidificar seus detestáveis e diabólicos regimens. O senhor quer ver desperdiçados nosso dinheiro e enviar nossos jovens a uma morte horrível, sobre os cadáveres de Hitler e Mussolini para termina.

Obs:Truman, foi Presidente Americano na II Guerra.

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Em 1929 98% da população italiana era católica, Mussolini, que pretendia chegar ao poder na Itália, pede apoio ao Papa Pio XI para a concretização de seus objetivos, em troca lhe cede terras para a criação de um estado ( o Vaticano ), entre outros bens como ações nas empresas automotoras FIAT e Alfa Romeo. Com o apoio do Papa que exercia grande influência sobre toda a população católica da Itália, Mussolini não enfrenta problemas para chegar ao poder na Itália e instaurar sua ditadura fascista começando assim o extermínio de todos que não se encaixavam em sua definição de raça superior.



O fascismo já estava instaurado no Itália e o nazismo caminhava para o mesmo caminho na Alemanha. Era época de eleição na Alemanha, o Partido Nazista, com Adolf Hitler como candidato a presidência, estava em segundo lugar, segundo as pesquisas o Partido Cristão ganharia novamente as eleições, é então que novamente o Papa Pio XI aparece simpatizando muito com os ideais anti-semita ( anti-judeu ) de Hitler. Mais um acordo é feito, Hitler, um exímio católico promete que se chegar ao poder manterá os colégios salesianos na Alemanha e continuaria com sua política anti-semita, assim o Papa Pio XI dissolve o Partido Cristão alegando que a igreja não devia se misturar com política. Hitler chega ao poder e logo vem a Segunda Guerra Mundial, e o holocausto com milhões de mortos em batalha e 6 milhões de judeus mortos nos campos de concentração.

Durante o holocausto o Papa era o Pio XII, Hitler matava os judeus em nome de sua fé cristã, em nome de seu deus (?), é óbvio que sendo católico ele tinha um grande respeito pela autoridade papal, e é óbvio também que com um apelo do Papa Pio XII ele teria parado com o holocausto, ou ao menos diminuído o extermínio dos judeus. mas não foi isso que aconteceu, pois o Papa Pio XII se omitiu durante todo o holocausto não movendo um dedo para acabar impedir que o massacre continuasse, suas únicas declarações eram que Hitler era um católico mas não uma autoridade dentro da hierarquia católica então suas atitudes não eram de responsabilidade da igreja.

PS: Pior que os católicos que defenderam o Nazismo (e a ditadura militar) ainda estão por ai. Acham que Stalin era um monstro (era mesmo) mas não condenam Hitler e ainda defendem os caudillos da ditadura militar no Brasil. Pior! ainda tem a cara de pau de acusar um frade Dominicano que foi torturado por acreditar que Cristo defendia os pequeninos, de comunista. Muito triste mesmo ver alguém que se diz cristão nem sequer abrir a boca contra o extermínio de milhões de judeus, mas acusar um Frade Dominicano (que foi torturado nos calabouços da ditadura) de Anticristo. Dedinho para baixo? Com CERTEZA!

PS2: Em 1985 a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou que por causa das "características esotéricas e fanáticas, e da idolatria ao seu fundador (Plinio de Oliveira)", a TFP não estava em comunhão com a igreja católica. Os bispos pediram aos católicos que não se juntem ou colaborem com essa organização.

Fonte(s):

http://www.fortunecity.com/boozers/bird/…

Essas coisas os católicos deveriam saber!!!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Carta de um marido sozinho em casa


Querida, está tudo em ordem durante sua ausência. Estou preparando meu próprio almoço. Está dando tudo certo. Ontem fiz batata frita. Ficou bom. Era preciso descascar a batata?

Fui buscar uns brioches na padaria e quando voltei o esmalte da frigideira tinha soltado e ela estava toda derretida... Inclusive o cabo.


E você que me dizia que o teflon segurava qualquer coisa ...

Quanto tempo precisa pra cozinhar ovos? Já deixei eles fervendo lá duas horas, mas continuam duros que nem pedra... Bom vou aguardar um pouco mais...



Semana passada tive um contratempo cozinhando as ervilhas. Decidi esquentar a lata no microondas e ele explodiu. A lata decolou feito um foguete, atravessou o teto e acertou a filha do seu Freitas, nosso vizinho de cima. Ela foi parar no pronto-socorro. Ainda bem que eles tinham plano de saúde.

Já aconteceu contigo de a louça suja criar mofo? Como é possível isso acontecer em tão pouco tempo?
Aliás, atrás da pia tem de tudo que é bicho, daqui a pouco vai dar pra fazer um documentário e vender pro Nacional Geografic.



Durante o último almoço eu emporcalhei o tapete persa com molho de tomate. Você sempre me dizia que mancha de molho de tomate não sai. Bobinha! Com um pouco de querosene não tive problema algum. Saiu tudinho, inclusive a cor do tapete...

A geladeira estava criando muito gelo, então tive que fazer um defrost nela. O gelo sai fácil se você raspar ele com uma espátula de pedreiro! Ficou ótimo, foi fácil e rápido, agora a geladeira não sei porque está
aquecendo. De qualquer forma, a carne ficou bem passada!



No mais, na última quinta-feira quando saí para o trabalho esqueci de trancar a porta. Alguém deve ter invadido nosso apartamento porque estão faltando alguns objetos de valor, inclusive aquele colar de marfim que seu bisavô trouxe da África. Mas como você sempre diz, o dinheiro não traz felicidade, e tudo que material é efêmero. O seu guarda-roupa também está vazio, mas acho que não devem ter levado muita coisa, afinal você sempre diz que nunca tem nada pra vestir.



Beijos mil, com muito carinho, do seu querido, Afonso.

PS: Sua mãe deu uma passada aqui pra ver como estavam as coisas, sofreu um infarto. O velório foi ontem à tarde, mas preferi não te contar pra não te aborrecer à toa.


Volte logo, estou com saudades...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Eu sou o presidente do STJ e você estar demitido...

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Leia até o final, depois recolha o queixo do chão e comece a chorar. É nas mãos de pessoas assim que está o tribunal guardião das Leis Federais no país. Se precisar do Poder Judiciário, BOA SORTE.

'Sou Ari Pargendler, presidente do STJ. Você está demitido'

A frase acima revela parte da humilhação vivida por um estagiário do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após um momento de fúria do presidente da Corte, Ari Pargendler (na foto).

O episódio foi registrado na 5a delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal às 21h05 de ontem, quinta-feira (20). O boletim de ocorrência (BO) que tem como motivo “injúria real”, recebeu o número 5019/10. Ele é assinado pelo delegado Laércio Rossetto.

O blog procurou o presidente do STJ, mas foi informado pela assessoria do Tribunal que ele estava no Rio Grande do Sul e que não seria possível entrevistá-lo por telefone.

O autor do BO e alvo da demissão: Marco Paulo dos Santos, 24 anos, até então estagiário do curso de administração na Coordenadoria de Pagamento do STJ.

O motivo da demissão?

Marco estava imediatamente atrás do presidente do Tribunal no momento em que o ministro usava um caixa rápido, localizado no interior da Corte.

A explosão do presidente do STJ ocorreu na tarde da última terça-feira (19) quando fazia uma transação em uma das máquinas do Banco do Brasil.

No mesmo momento, Marco se encaminhou a outro caixa - próximo de Pargendler - para depositar um cheque de uma colega de trabalho.

Ao ver uma mensagem de erro na tela da máquina, o estagiário foi informado por um funcionário da agência, que o único caixa disponível para depósito era exatamente o que o ministro estava usando.

Segundo Marco, ele deslocou-se até a linha marcada no chão, atrás do ministro, local indicado para o próximo cliente.
Incomodado com a proximidade de Marco, Pargendler teria disparado: “Você quer sair daqui porque estou fazendo uma transação pessoal."

Marco: “Mas estou atrás da linha de espera”.
O ministro: “Sai daqui. Vai fazer o que você tem quer fazer em outro lugar”.

Marco tentou explicar ao ministro que o único caixa para depósito disponível era aquele e que por isso aguardaria no local.

Diante da resposta, Pargendler perdeu a calma e disse: “Sou Ari Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido, está fora daqui”.

Até o anúncio do ministro, Marco diz que não sabia quem ele era.

Fabiane Cadete, estudante do nono semestre de Direito do Instituto de Educação Superior de Brasília, uma das testemunhas citadas no boletim de ocorrência, confirmou ao blog o que Marco disse ter ouvido do ministro. “Ele [Ari Pargendler] ficou olhando para o lado e para o outro e começou a gritar com o rapaz.

Avançou sobre ele e puxou várias vezes o crachá que ele carregava no pescoço. E disse: "Você já era! Você já era! Você já era!”, conta Fabiane.

“Fiquei horrorizada. Foi uma violência gratuita”, acrescentou.
Segundo Fabiane, no momento em que o ministro partiu para cima de Marco disposto a arrancar seu crachá, ele não reagiu. “O menino ficou parado, não teve reação nenhuma”.

De acordo com colegas de trabalho de Marco, apenas uma hora depois do episódio, a carta de dispensa estava em cima da mesa do chefe do setor onde ele trabalhava.

Demitido, Marco ainda foi informado por funcionários da Seção de Movimentação de Pessoas do Tribunal, responsável pela contratação de estagiários, para ficar tranqüilo porque “nada constaria a respeito do ocorrido nos registros funcionais”.

O delegado Laercio Rossetto disse ao blog que o caso será encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) porque a Polícia Civil não tem “competência legal” para investigar ocorrências que envolvam ministros sujeitos a foro privilegiado."

Pargendler é presidente do STJ desde o último dia três de agosto. Tem 63 anos, é gaúcho de Passo Fundo e integra o tribunal desde 1995. Foi também ministro do Tribunal Superior Eleitoral.

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Viu só?

Agora você quer saber QUEM é o estagiário demitido?

Ok, isso também saiu no blog do Noblat.
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Alvo de momento de fúria do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler, o estudante Marco Paulo dos Santos, 24 anos, nasceu na Grécia, filho de mãe brasileira e pai africano (Cabo Verde).

Aos dois anos de idade, após a separação dos pais, Marco veio para o Brasil com a mãe e o irmão mais velho. Antes de começar a estagiar no Tribunal fazia bicos dando aulas de violão.

Segundo ele, a oportunidade de estagiar no Tribunal surgiu no início deste ano. O estágio foi seu primeiro emprego.

“Não sei bem se foi em fevereiro ou março. Mas passei entre os 10 primeiros colocados e fui convocado para a entrevista final. O meu ex-chefe foi quem me entrevistou”, relembra.

Marco passou a receber uma bolsa mensal de R$ 600 e mais auxílio transporte de R$ 8 por dia.

“Trabalhava das 13h às 19h. Tinha função administrativa. Trabalhava com processos, com arquivos, com informações da área de pagamentos”, explica.

No período da manhã, ele freqüenta a Escola de Choro Raphael Rabello, onde aprende violão desde 2008.

À noite, atravessa de ônibus os 32km que separam a cidade de Valparaíso de Goías, onde mora, da faculdade, em Brasília, onde cursa o quinto semestre de Administração.

Sobre sua demissão do STJ, parece atônito: “Ainda estou meio sem saber o que fazer. Tudo aconteceu muito rápido. Mas já tinha planos de montar uma escola de música na minha região onde moro".

Sem comentários.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

As maiores torcidas do orkut


Por Ramon Morays


Essa semana tava lendo a notícia da última pesquisa Ibope sobre as maiores torcidas dos clubes do Futebol brasileiro. Assim me veio a idéia de escrever aqui sobre isso, mais de uma forma diferente. Fiz uma pesquisa sobre as maiores torcidas nas comunidades do orkut. Sim, quantos membros cada comunidade oficial dos times teriam no orkut, que é hoje considerado a maior rede social da internet mundial, e a maior do Brasil com quase 24 milhões de usuários, segundo a wikipédia. Vamos a pesquisa:

As maiores torcidas das comunidades do orkut BRASIL
1°- C.R. Flamengo - 2.340
2°- Sport Club CORINTHIAS - 1.617.205

3°- São Paulo-Tricolor - 1.252.985

4°- Palmeiras - 650.325

5° - Cruzeiro Esporte Clube - 552.100


As maiores torcidas das comunidades do orkut NORDESTE
1° - Sport Club Recife - 187.114

2° - E.C. Bahia - 120.898

3° - Santa Cruz F. C. 102.137
4° - E.C. Vitória - 92.380

5° - Clube Náutico Capibaribe - 57.673

As maiores comunidades do orkut FUTEBOL DA BAHIA
1°- E.C. Bahia - 120.898

2° - E. C. Vitória - 92.380

3° - E.C.P.P. Vitória da Conquista - 8.531

4° - Fluminence de Feira F.C. - 4.218

5° - Atlético de Alagoinhas - 2.801

Obs: Os dados foram consultados até ontem ( 01/12/2010) sendo assim, os dados podem aumentar ou baixar conforme a entrada e saída de usuários das comunidades.